HomeIndiesREVIEW: HELLBREAK – Um FPS Frenético e Viciante para Fãs de Ação

REVIEW: HELLBREAK – Um FPS Frenético e Viciante para Fãs de Ação

Se você é daqueles que curte um FPS rápido, cheio de adrenalina e sem enrolação, HELLBREAK pode ser o jogo que faltava na sua biblioteca. Misturando elementos de Doom Eternal e Ultrakill com a progressão roguelike de títulos como Roboquest, esse jogo entrega pura ação sem frescura. Mas será que vale a pena? Vamos destrinchar cada aspecto pra ver se ele merece seu tempo (e seu dinheiro).

Gráficos: Visual Caótico, Mas Bem Executado

O visual de HELLBREAK não vai reinventar a roda, mas cumpre muito bem seu papel. Os ambientes têm aquele estilo infernal clássico, cheio de lava, estruturas demoníacas e sangue pra todo lado. Os modelos dos inimigos são bem detalhados, e os efeitos de partícula—especialmente nas explosões e habilidades—dão um peso satisfatório aos combates.

Dito isso, em momentos de muita ação, principalmente quando a tela fica lotada de inimigos e projéteis, pode rolar uma leve queda de frames. Nada que estrague a experiência, mas é perceptível. Como o jogo ainda está em Early Access, é provável que isso seja ajustado com updates futuros.

Sons: Trilha Sonora e Efeitos que Pegam no Pé

A trilha sonora é um dos destaques aqui. As músicas têm um metal industrial pesado que combina perfeitamente com o ritmo frenético do jogo. A faixa do chefe final da segunda arena é especialmente épica, quase dando aquele arrepio na espinha.

Os efeitos sonoros também não decepcionam—as armas têm um feedback potente, os gritos dos demônios são perturbadores (no bom sentido) e até o som das moedas caindo quando você mata um inimigo é satisfatório. Se tem uma coisa que HELLBREAK acertou em cheio, foi na imersão sonora.

Jogabilidade: Velocidade, Combos e MUITA Ação

Aqui é onde o jogo brilha. Se você odiou o sistema de munição limitada de Doom Eternal, vai se sentir em casa—HELLBREAK te dá bala à vontade, então o foco é pura movimentação e tiro. E que movimentação! O dash é essencial pra sobreviver, e com upgrades, você pode aumentar a quantidade e reduzir o tempo de recarga.

Outro ponto forte é o sistema de troca de armas. Em vez de ficar recarregando, basta alternar entre os arsenais—e com perks certos, isso vira uma máquina de combos devastadora. Falando nisso, as builds são bem variadas. Se você prefere jogar no estilo tank, dá pra focar em vida e dano. Mas se quiser experimentar, as magias (especialmente Frost e Aegis) são absurdamente fortes e mudam completamente o jeito de jogar.

Os runs são curtos, o que é ótimo pra quem não tem paciência pra sessões longas. A progressão entre partidas é bem-feita, então mesmo que você morra, sempre sai com algum upgrade ou recurso pra ficar mais forte na próxima.

História? Que História?

Se você tá procurando uma narrativa profunda, esquece. HELLBREAK não perde tempo com cutscenes ou diálogos—é matar ou morrer desde o primeiro segundo. A única “história” aqui é a platéia demoníaca que te observa e zoa quando você erra. E sabe de uma coisa? Isso funciona. O jogo sabe o que é e não tenta ser mais do que precisa.

Pontos que Podem Melhorar

Nenhum jogo é perfeito, e HELLBREAK tem seus poréns. Alguns upgrades, como o segundo dash e o aumento de granadas, são caros demais no estágio atual, o que pode frustrar um pouco. Além disso, a UI poderia ser mais intuitiva—informações como contagem de dash e munição ficam no canto inferior, longe do centro da tela, o que atrapalha um pouco no calor do combate.

Outra sugestão seria adicionar conquistas pra incentivar o jogador a experimentar todas as armas e builds. Mas, de novo, como o jogo ainda está em desenvolvimento, é bem possível que essas mudanças cheguem em updates.

Veredito: Vale a Pena? Com Certeza!

HELLBREAK é daqueles jogos que você abre pra “fazer só uma run” e, quando vê, já se passaram horas. A jogabilidade é viciante, a trilha sonora é incrível, e a progressão roguelike garante replayability de sobra. Claro, tem uns ajustes a fazer, mas o que já tá aqui é mais do que suficiente pra justificar o preço.

Se você curte DoomUltrakill ou qualquer FPS frenético que prioriza ação acima de tudo, HELLBREAK é uma recomendação fácil. E com o potencial de melhorias futuras, só tende a ficar ainda melhor.

E aí, preparado pra entrar no inferno? RIP AND TEAR!

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RPS Games
RPS Games
Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.

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