Se você é fã de jogos de ação e aventura medieval, provavelmente já ouviu falar de Ertugrul of Ulukayin. O jogo promete uma experiência imersiva em um mundo semiaberto, repleto de batalhas, exploração e mitos tradicionais. Mas será que ele entrega o que promete? Vamos mergulhar fundo nos gráficos, sons, jogabilidade e história para descobrir se vale a pena investir seu tempo (e paciência) nessa aventura.
Logo de cara, Ertugrul of Ulukayin chama a atenção com seus cenários inspirados em paisagens medievais. Os ambientes são bem construídos, com florestas densas, vilarejos rústicos e castigos que remetem a um mundo antigo e cheio de mistérios. No entanto, a otimização deixa muito a desejar.

O jogo exige um hardware robusto para rodar sem travamentos, e mesmo assim, muitos jogadores (incluindo eu) relataram uso excessivo de CPU e GPU, chegando a incríveis 90% de consumo mesmo em configurações médias. Isso é preocupante, pois os gráficos, apesar de bonitos, não justificam tanto esforço do sistema. Além disso, alguns bugs visuais, como a tela esbranquiçada após morrer e tentar recarregar um checkpoint, podem arruinar completamente a experiência.
Alguns diálogos não estão totalmente traduzidos para o português, enquanto outros simplesmente não têm legenda, obrigando o jogador a depender do inglês em alguns momentos. Isso quebra a imersão, especialmente para quem prefere jogar com áudio original e legendas em PT-BR. Se os desenvolvedores corrigirem isso em futuras atualizações, o jogo ganharia muitos pontos.
A jogabilidade é onde Ertugrul of Ulukayin brilha… e também tropeça. O combate lembra um pouco Ryse: Son of Rome, com um sistema de feedback colorido (vermelho para ataques pesados, azul para defesa, amarelo para contra-ataques). A mecânica em si é interessante, mas a execução parece desengonçada. Os movimentos não são tão fluidos quanto deveriam, e às vezes os golpes não conectam como esperado.

Outro problema irritante é a interação com objetos. Para pegar um item no chão, não basta estar perto dele – você precisa centralizar a câmera exatamente no alvo para que o botão de ação apareça. Isso é desnecessariamente complicado e quebra o ritmo da jogatina.
A exploração do mundo aberto é divertida, mas poderia ser mais polida. Cavalgar pelo mapa é satisfatório, mas a falta de um sistema de navegação mais intuitivo pode deixar o jogador perdido em alguns momentos.
A narrativa de Ertugrul of Ulukayin tem tudo para ser cativante. Você assume o papel de um guerreiro lutando por sua tribo, envolvido em conflitos políticos e batalhas épicas. A premissa é boa, mas a execução falha em alguns aspectos.
Os diálogos, como já mencionado, sofrem com problemas de tradução, e alguns personagens não são tão desenvolvidos quanto poderiam ser. Ainda assim, a história tem potencial para evoluir em futuras atualizações ou sequências. Se os desenvolvedores investirem mais na construção do mundo e nos arcos narrativos, o jogo pode se tornar algo realmente memorável.

Conclusão: Vale a Pena?
Ertugrul of Ulukayin é um jogo ambicioso, com boas ideias e um mundo que promete muito. No entanto, os problemas técnicos, desde a otimização precária até bugs que impedem o progresso tornam a experiência frustrante em vários momentos.
Se você é um jogador paciente, disposto a lidar com essas falhas em troca de uma aventura medieval única, pode valer a pena dar uma chance. Mas se você busca um jogo polido e bem acabado, talvez seja melhor esperar por atualizações que resolvam esses problemas.
No estado atual, Ertugrul of Ulukayin é um jogo promissor, mas não recomendado para todos. Se os desenvolvedores corrigirem os principais defeitos, ele pode se tornar um título imperdível para fãs do gênero. Até lá, fica aquele gostinho de “quase, mas não chegou lá”.
E aí, você já jogou? O que achou? Conta aí nos comentários!
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