Experiência que mistura tiroteio frenético e progressão roguelite, Deadzone: Rogue pode ser exatamente o que você procura. Mesmo em acesso antecipado, o jogo já entrega um bom conteúdo e uma jogabilidade que vicia. Mas será que vale a pena investir nele agora?
Gráficos: Visual Espacial com Estilo Próprio
Deadzone: Rogue não é um jogo que vai te impressionar com gráficos ultra-realistas, mas ele acerta na atmosfera. Os efeitos de iluminação e partícula dão um charme especial aos combates. Os modelos dos inimigos são variados o suficiente para não cair na mesmice, mas confesso que alguns designs poderiam ser mais memoráveis. Ainda assim, a otimização tá bem feita, rodando liso mesmo em máquinas mais modestas, o que é um baita plus pra quem não tem um PC top de linha.

Jogabilidade: Tiro, Coleta, Morre, Repete
Aqui é onde Deadzone: Rogue brilha de verdade. A gunplay é puro suco de diversão arcade, precisa mirar? A movimentação é ágil, com dash para esquivar-se e deixar o combate dinâmico (o pulo é quase inútil). Você pode até dar uma espiada nos cenários antes de começar o massacre, planejando a melhor abordagem (ou só entrando no modo “atirador sem freio”, que também funciona).
O sistema de progressão dentro das runs é bem tradicional pra quem já jogou roguelites: você coleta armas, equipamentos e upgrades temporários, tudo perdido quando a run acaba. Mas fora dela, há uma árvore de habilidades permanente que te deixa mais forte a cada tentativa. Essa mistura de progressão temporária e permanente é o que mantém o jogo viciante, mesmo depois de uma partida desastrosa, você ainda sai com algum recurso pra evoluir.

As missões seguem um padrão de “sobreviva às hordas até chegar no chefão”, mas a variedade de inimigos e os diferentes níveis de dificuldade impedem que fique repetitivo rápido. E falando em dificuldade, o jogo não te empurra pro modo hard logo de cara, você escolhe quando tá pronto pra encarar desafios maiores, o que é ótimo pra quem quer um ritmo mais casual.
História: Tem, Mas Quase Não Importa
Vamos ser sinceros: ninguém vai jogar Deadzone: Rogue pela narrativa profunda. A premissa é simples, você acorda sem memórias numa estação espacial invadida por máquinas assassinas, e serve só pra justificar o caos que vem a seguir. Os diálogos são mínimos, e os lore drops são raros. Mas, honestamente? Isso não atrapalha em nada. O foco aqui é a ação, e nesse aspecto, o jogo entrega sem enrolação.

Conclusão: Vale a Pena Entrar Nessa Zona Morta?
Deadzone: Rogue é daqueles jogos que você inicia pra jogar “só uma run” e, quando vê, já se passaram três horas. A combinação de FPS rápido, elementos roguelite bem implementados e uma progressão que recompensa até as tentativas falhas faz dele um título fácil de recomendar, especialmente pra quem curte um desafio com doses generosas de replayability.
Claro, ainda faltam ajustes (afinal, é acesso antecipado), como mais variedade de inimigos e missões. Mas o que já tá disponível justifica o preço, e a promessa de mais conteúdo no lançamento oficial só aumenta a expectativa.
NÃO DEIXE DE CONFERIR MAIS REVIEWS AQUI OU NA NOSSA CURADORIA NA STEAM.