Wildkeepers Rising é um jogo roguelike que promete uma experiência única para fãs de builds de invocação, combinando estratégia, sobrevivência e progressão gradual. Com visuais agradáveis e uma proposta interessante, o jogo já chama a atenção de quem gosta do gênero, mas será que ele entrega tudo o que promete? Nesta análise, vamos explorar os pontos fortes e fracos de Wildkeepers Rising, além de discutir possíveis melhorias para tornar a experiência ainda mais envolvente.
Gameplay e Mecânicas de Combate
O cerne de Wildkeepers Rising gira em torno da escolha de guardiões, cada um com habilidades únicas que definem seu estilo de jogo. Um dos destaques mencionados por jogadores é a combinação da curadora Reeza com a habilidade Entanglement, criando um setup extremamente eficiente contra hordas de inimigos. A sensação de ver pequenas criaturas ajudando no combate é gratificante, especialmente para quem curte builds de invocação.

No entanto, o jogo peca um pouco no equilíbrio entre os guardiões. Enquanto alguns, como o Nipper com lifesteal, se mostram absurdamente fortes, outros parecem ficar para trás em eficiência. Isso pode limitar a variedade de estratégias viáveis em fases mais desafiadoras, especialmente em boss fights.
Progressão e Duração das Missões
Um dos maiores problemas apontados é o ritmo irregular das missões. Enquanto algumas etapas podem ser concluídas rapidamente (em cerca de 5 minutos), outras forçam o jogador a esperar longos períodos sem ação relevante. Um exemplo claro é a fase do chefe slime, que exige que o jogador sobreviva por 20 minutos antes do confronto final. O problema? Muitas vezes, o mapa já foi completamente explorado em menos de 10 minutos, deixando o jogador sem nada para fazer além de aguardar o tempo passar.
Além disso, o sistema de progressão poderia ser mais dinâmico. É possível atingir o nível máximo antes mesmo do tempo acabar, tornando os minutos finais da missão tediosos. Uma solução seria substituir essas missões de “sobrevivência” por objetivos mais diretos ou adicionar eventos aleatórios para manter o jogador engajado.

Movimentação e Controles
A movimentação em Wildkeepers Rising deixa a desejar. As animações são um tanto travadas, e os hitboxes dos inimigos e do cenário nem sempre são precisos, o que pode frustrar durante esquivas e manobras estratégicas. A câmera, muito próxima do personagem, também limita a visão periférica, e a falta de opções para ajustar o zoom ou expandir o minimapa é uma falha significativa na usabilidade.
Interface e Personalização
Visualmente, o jogo é bonito e roda bem, mas a interface carece de polimento. Indicadores de habilidades poderiam ser mais claros, e a inclusão de opções de redimensionamento e customização de cores para a UI seria bem-vinda. Pequenos ajustes nesse aspecto melhorariam muito a experiência, especialmente em combates mais caóticos.
Grind e Rejogabilidade
O sistema de coleta de recursos por meio de repetição de missões pode se tornar maçante. Uma solução interessante seria a implementação de sigils ou modificadores que aumentassem os ganhos, reduzindo a necessidade de farm excessivo. No estado atual, essa mecânica pode desencorajar jogadores que buscam uma progressão mais fluida.

Conclusão: Vale a Pena Jogar Wildkeepers Rising?
Wildkeepers Rising tem uma premissa criativa e um potencial enorme, especialmente para fãs de roguelikes e estilos de invocação. No entanto, problemas de ritmo, balanceamento e controles impedem que ele brilhe plenamente. Os desenvolvedores têm uma base sólida, mas ajustes na duração das missões, movimentação e variedade estratégica são necessários para elevar o jogo a um patamar mais competitivo.
Se você gosta do gênero e está disposto a lidar com algumas limitações, Wildkeepers Rising pode ser uma experiência divertida. Mas se busca um roguelike mais polido e dinâmico, talvez valha a pena esperar por atualizações ou considerar outras opções do mercado.
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