Se você é fã de jogos de deckbuilding com uma pitada de estratégia espacial, Takara Cards pode ter chamado sua atenção. Mas será que ele entrega tudo o que promete? Vamos mergulhar fundo nesse roguelike que mistura space opera com high fantasy e descobrir se ele é tão bom quanto parece ou se tem armadilhas que nem para o meu pior inimigo eu recomendaria.
O Que É Takara Cards?
Takara Cards é um roguelike deckbuilder que coloca você no comando de uma nave espacial, mas além de montar seu baralho de cartas, você também precisa se preocupar com o posicionamento no tabuleiro. Se você já jogou Cobalt Core, Shogun Showdown ou Fights in Tight Spaces, vai pegar o ritmo rápido. A jogabilidade gira em torno de combates em um grid de 3×3, onde cada carta não só define seu ataque, mas também como você se move no mapa.

Nesse aspecto o jogo manda muito bem! As cartas são bem desenhadas, os inimigos têm comportamentos variados, e a sensação de montar um deck sinérgico é muito satisfatória. Só que… nem tudo são flores, e vamos falar disso já já.
O Bom: Estratégia, Estética e Originalidade
O setting de Takara Cards é uma das coisas mais legais. Imagina só: uma mistura de space opera com fantasia épica, onde quatro raças diferentes enviam caçadores para enfrentar dragões cósmicos que vivem em naves gigantes. E o visual? Puro estilo anime anos 80, com ilustrações que dão um charme do cacete ao jogo. Se os devs lançarem outra coisa no futuro, que mantenham essa vibe, porque tá incrível.
Além disso, a variedade de cartas é absurda. Você pode customizar sua nave com módulos (que funcionam como cartas fixas) e ainda tem um sistema de “busca de cartas” que permite aumentar as chances de aparecerem aquelas que combinam com sua estratégia. Se você gosta de experimentar combos malucos, vai se divertir pacas aqui.

Falta Conteúdo? Será Que Vale o Preço?
Aqui vem o pulo do gato: Takara Cards é um jogo curtinho. Se você for bom, pode zerar tudo em umas 5 runs, uma no modo normal e mais quatro no hard (uma com cada raça). Claro, se você curtir rejogabilidade e testar builds diferentes, vai durar mais, mas não espere a profundidade de um Slay the Spire ou Monster Train.
Outro ponto é que os chefes não têm muita variedade. Depois de enfrentar um ou dois, você já sabe o que esperar, e isso tira um pouco a graça. Os perks (bônus passivos) até ajudam a variar as runs, mas o fato de você poder trocá-los a qualquer momento tira um pouco o peso das escolhas.

Veredito Final: Vale a Pena?
Se você tá procurando um deckbuilder diferente, com uma estética foda e mecânicas de posicionamento que exigem estratégia, Takara Cards pode ser uma boa. A jogabilidade é sólida, os visuais são lindos, e a premissa é criativa.
E aí, topa o desafio? Ou vai deixar os dragões cósmicos dominarem o universo? Conta aí nos comentários!
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