Se você, assim como eu, é daqueles que adora uma aventura pirata com direito a espada, navio e muito ouro roubado, Captain Blood pode ser um jogo que chame sua atenção. Mas antes de sair gastando seus dobrões nessa aventura, meu irmão, vem comigo que vou te contar tudinho: o que funciona, o que pega mal e se vale ou não o investimento.
Um Pirata no Século XVII
Captain Blood te joga direto no papel de um pirata temível no território espanhol do século XVII. A trama não vai te surpreender com reviravoltas dignas de Game of Thrones, mas ela cumpre o papel: você é um cara durão em busca de riqueza e glória, e ponto. Não espere diálogos profundos ou personagens marcantes, mas se você só quer sair cortando espanhóis no meio e pilhando tesouros, a história serve bem.

Ah, e um detalhe importante: o jogo tem legendas em PT-BR, o que já ajuda demais para quem não é fã de jogar no inglês. Só toma cuidado, porque em vários momentos elas ficam dessincronizadas, então você pode acabar vendo o personagem falar algo e a legenda só aparecer dois segundos depois. Nada que quebre o jogo, mas é um vacilo que poderia ter sido evitado.
Gameplay Divertida
A jogabilidade de Captain Blood é simples e direta, com uma vibe bem PS2 e isso não é necessariamente ruim. Se você curte aquele estilo de ação mais antigo, sem firulas de combate ultracomplexo, vai se divertir. Tem upgrades e combos para desbloquear com o dinheiro pilhado, o que dá uma sensação gostosa de aumentar o poder do seu pirata.
Mas nem tudo são flores! A movimentação do personagem é meio estranha, como se ele tivesse escorregando no convés o tempo todo. E a física? Meu Deus, que bagunça. Se você tentar acertar um barril, por exemplo, em vez de quebrá-lo, seu pirata decide que é uma boa ideia subir em cima dele como se fosse um degrau. Sério, desenvolvedor, como que deixa isso passar?

Visual Datado, Mas Com Seu Charme
Não dá para negar: Captain Blood não vai impressionar ninguém com gráficos ultra-realistas. O jogo parece ter saído direto do início dos anos 2000, com texturas simples e modelos 3D bem básicos. Mas isso tem seu charme. Se você tem saudade daqueles jogos de ação mais antigos, vai até gostar do visual retrô.
Preço: Será Que Vale a Pena?
Agora, a pergunta que não quer calar: R$ 73,99 é um preço justo? Bom, considerando que os jogos hoje em dia estão custando um rim, até que não está tão ruim. Se você pegar numa promoção, melhor ainda. Mas se você é do tipo que só joga coisa 100% polida, talvez valha a pena esperar um desconto maior.
Conquistas: Fácil?
Para os caçadores de conquistas, acredito que seja uma platina relativamente fácil. Com algumas conquistas um pouco mais trabalhosas, mas de casca grossa mesmo, vi que a conquista “Rum, Peter, Rum”, que exige zerar o jogo em menos de 2,5 horas. No momento dessa review, só 0,3% dos jogadores conseguiram, ou seja, se você gosta de um desafio e vai encarar, depois manda nos comentários o que você achou das conquistas e se foi difícil pegar essa última.

Para os caçadores de conquistas, um alerta: uma conquista já pula sozinha quando você inicia o jogo, então se você é daqueles que gosta de deixar o perfil só como jogos completos, já fica esperto.
Veredito Final: Vale a Pena?
Captain Blood é um jogo divertido, mas tem seus problemas. Se você tem paciência para lidar com alguns poucos problemas na físicas e uma história bem meia-boca, pode ser uma boa pedida, principalmente se estiver com saudade de jogos mais simples e diretos.
Mas se você é do tipo que não tolera jogo com falhas visíveis, melhor esperar um pouco. Super recomendo para quem curte uma aventura pirata sem frescura, mas se você quer algo polido e moderno, pode acabar se frustrando.
E aí, meu irmão, vai encarar os mares com Captain Blood ou vai deixar esse navio afundar sozinho? Conta aí nos comentários!
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