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REVIEW: Star Overdrive – Uma Jornada Indie que Surpreende e Encanta

Se tem um jogo que pegou a comunidade de surpresa em 2025, esse jogo é Star Overdrive. Desenvolvido por um pequeno estúdio indie, ele consegue entregar uma experiência que bebe da fonte de títulos como Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, mas com uma identidade própria tão forte que se destaca no mar de jogos de mundo aberto. Vamos mergulhar nos detalhes que fazem esse jogo valer cada minuto da sua jogatina – e também apontar onde ele ainda tropeça.

Gráficos: Beleza Minimalista com Personalidade

Não espere um visual ultra-realista ou efeitos de iluminação que rivalizem com os blockbusters da indústria. Star Overdrive opta por um estilo artístico mais limpo, quase minimalista, mas que funciona perfeitamente para o tom do jogo. As paisagens são vastas e variadas, com biomas que vão desde desertos áridos até florestas exuberantes, tudo com uma paleta de cores que transmite uma vibe relaxante – algo raro em jogos que focam em ação e velocidade.

Os modelos dos personagens e inimigos são simples, porém bem desenhados, e os efeitos de partícula durante as manobras no hoverboard são um show à parte. Claro, há alguns detalhes que poderiam ser polidos, como texturas que ficam repetitivas em certas áreas, mas nada que quebre a imersão. No geral, o jogo é bonito de se olhar, especialmente quando você está em alta velocidade cruzando os cenários.

Sons: Uma Trilha Sonora que Rouba a Cena

Se tem uma coisa que Star Overdrive acerta em cheio, é no áudio. A trilha sonora é simplesmente viciante, com uma mistura de synthwave, rock e ambient music que se encaixa perfeitamente no tom do jogo. Cada região tem sua própria música, e descobrir novas faixas escondidas pelo mapa é uma das recompensas mais satisfatórias da exploração.

Os efeitos sonoros também são bem trabalhados – o barulho do hoverboard acelerando, o vento batendo no rosto do personagem e até os ruídos dos inimigos contribuem para criar uma atmosfera imersiva. Jogar de fone de ouvido é quase obrigatório aqui, porque a experiência fica muito melhor.

Jogabilidade: Velocidade, Exploração e um Pouco de Combate

O grande destaque de Star Overdrive é, sem dúvida, a jogabilidade. O hoverboard não é só um meio de locomoção – é o coração do jogo. Controlá-lo é incrivelmente satisfatório, com uma física que lembra jogos como Jet Set Radio e Tony Hawk’s Pro Skater, mas com mecânicas próprias. À medida que você avança, desbloqueia habilidades como boosts aéreos e manobras especiais, o que torna a exploração cada vez mais dinâmica.

A exploração em si é viciante. O mapa é repleto de segredos, desde colecionáveis (como fitas que expandem a história) até desafios de parkour e templos inspirados nos shrines de Zelda. Esses puzzles são bem construídos, exigindo que você use suas habilidades de manipulação de objetos de formas criativas. Alguns designs são um pouco repetitivos (como salas quadradas sem muita variedade visual), mas a jogabilidade compensa.

Agora, o calcanhar de Aquiles: o combate. Infelizmente, essa parte não está no mesmo nível do resto. Os ataques não têm peso, as animações travam seu movimento e a falta de i-frames faz com que você leve dano sem chance de se defender direito. Alguns inimigos são irritantes de enfrentar, e a melhor estratégia acaba sendo ignorá-los ou abusar de habilidades. É uma pena, porque com alguns ajustes, o sistema poderia ser muito melhor.

História: Curta, Mas Com Coração

Não espere uma narrativa épica – Star Overdrive foca mais na ambientação e na jogabilidade do que em diálogos profundos. Ainda assim, a história tem seus momentos emocionantes, contada principalmente por meio de fitas espalhadas pelo mundo. É uma abordagem minimalista, mas que funciona dentro do contexto do jogo.

O enredo gira em torno de um universo pós-apocalíptico (ou pós-algo), onde você assume o papel de um viajante solitário explorando ilhas flutuantes. Há um tom melancólico por trás da aventura, e os poucos personagens que aparecem deixam sua marca. Não é revolucionário, mas cumpre seu papel sem atrapalhar a experiência.

Conclusão: Vale a Pena? Com Certeza!

Star Overdrive é daqueles jogos que mostram como um estúdio pequeno pode entregar uma experiência muito acima da média. A jogabilidade do hoverboard é incrível, a exploração é recompensadora e a trilha sonora é de cair o queixo. Claro, o combate deixa a desejar e há algumas arestas para aparar (como a câmera em momentos específicos), mas nada que estrague a diversão.

Se você curte jogos de mundo aberto com uma pegada relaxante, mas ao mesmo tempo cheios de ação, Star Overdrive é uma aposta segura. E, sinceramente? É um daqueles títulos indie que merecem muito mais atenção do que estão recebendo.

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Gameplay Star overdrive

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RPS Games
RPS Games
Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.

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