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REVIEW: Lost in Random: The Eternal Die – Um Roguelite Encantador e Cheio de Personalidade

Lost in Random: The Eternal Die chega como uma expansão roguelite do jogo Lost in Random, mergulhando os jogadores em um universo gótico e surreal, onde a Rainha Aleksandra e seu dado mágico, Fortuna, enfrentam ameaças antigas em batalhas estratégicas e cheias de estilo. Será que essa experiência consegue capturar a magia do original e ainda trazer algo novo para os fãs do gênero? Vamos destrinchar cada aspecto do jogo para descobrir.

Gráficos: Um Mundo de Fantasia Sombria e Encantadora

Logo de cara, Lost in Random: The Eternal Die impressiona com seu visual único, que mistura elementos com uma estética gótica. Os cenários são ricos em detalhes, com tons escuros e contrastes vibrantes que reforçam a atmosfera de conto de fadas sombrio. Os personagens mantêm aquele charme caricato do jogo original, com animações expressivas que dão vida a cada movimento.

Os efeitos de luz e partículas durante as batalhas também merecem destaque, especialmente quando os dados são rolados ou a habilidade das cartas é utilizada. Apesar de não ser um jogo que exige hardware de última geração, a direção de arte é tão bem executada que ele se sustenta puramente pelo estilo, provando que gráficos realistas não são tudo.

Sons: Uma Trilha Sonora que Mergulha o Jogador no Mundo Aleatório

A trilha sonora de Lost in Random: The Eternal Die é um dos pontos altos, com composições que variam entre o melancólico e o épico, sempre reforçando a atmosfera do jogo. Os efeitos sonoros também são muito bem trabalhados, desde o barulho dos passos da Rainha Aleksandra até o som satisfatório dos dados batendo no chão.

A dublagem, embora não seja extensa, cumpre seu papel com maestria, dando personalidade aos personagens. O jogo não depende muito de diálogos, mas quando eles aparecem, são bem colocados e ajudam a imergir ainda mais no universo (mesmo para aqueles que não jogaram o primeiro jogo).

Jogabilidade: Simples, Mas Profunda o Suficiente para Viciar

A jogabilidade de Lost in Random: The Eternal Die é onde o jogo realmente brilha. Como um roguelite, ele pega elementos do original e os adapta para runs mais rápidas e dinâmicas. O combate é baseado em estratégia e um pouco de sorte (afinal, estamos lidando com dados), onde cada rolada (lá ele) pode definir o rumo da batalha.

As mecânicas são simples de entender, mas oferecem uma profundidade interessante. Você coleta relíquias e habilidades ao longo das runs, e saber como combiná-las é essencial para sobreviver. Posicionar as habilidades de forma inteligente pode ser a diferença entre a vitória e o fracasso. E mesmo que uma run não dê certo, o progresso gradual com novas armas e upgrades mantém o jogador com a percepção de estar progredindo.

Um ponto positivo é que as runs não são muito longas, o que torna o jogo perfeito para sessões rápidas, mas também viciante o suficiente para fazer você querer “só mais uma tentativa”. A dificuldade é bem balanceada, não é tão punitiva a ponto de frustrar, mas também não é fácil demais.

História: Uma Narrativa Sutil, Mas Eficaz

Diferente do jogo original, que tinha uma narrativa mais elaborada, The Eternal Die foca mais na jogabilidade roguelite, mas ainda assim entrega uma premissa interessante. A Rainha Aleksandra está presa em um ciclo eterno, enfrentando um mal antigo que parece não ter fim. A história é contada de forma mais sutil, através de pequenos diálogos e ambientação, o que pode agradar quem prefere jogos mais focados em gameplay, mas talvez deixe um pouco a desejar para quem esperava um enredo mais denso.

O problema aqui é para quem não jogou o primeiro jogo, tudo é referência ao que aconteceu nele, e mesmo não sendo obrigatório joga-lo, me senti caído de paraquedas em um universo completamente desconhecido, onde os personagens já deveriam ser familiares.

Ainda assim, o tom sombrio e a atmosfera única do jogo conseguem prender o jogador, mesmo que a narrativa não seja o centro das atenções.

Conclusão: Vale a Pena Jogar? Com Certeza!

Lost in Random: The Eternal Die é um roguelite que consegue se destacar pela personalidade, jogabilidade bem polida e uma apresentação visual e sonora impecável. Ele não reinventa o gênero, mas entrega uma experiência consistente e divertida, com runs rápidas e mecânicas que incentivam a experimentação.

Pelo preço de R$ 60,00, o jogo oferece um ótimo custo-benefício, especialmente para quem já é fã do universo de Lost in Random ou para quem busca um roguelite com uma temática diferente do usual. Não há problemas técnicos relevantes, o progresso é bem dosado e a diversão é garantida.

Se você curte roguelites ou quer um jogo com uma estética marcante e gameplay envolvente, Lost in Random: The Eternal Die é mais do que recomendado.

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RPS Games
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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.

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