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Review – Phantom Brave: The Lost Hero

Um RPG Tático Cheio de Alma e Desafio

Se você é fã de RPGs táticos com um toque de loucura criativa, Phantom Brave: The Lost Hero é um jogo que merece sua atenção. Desenvolvido pela Nippon Ichi Software (NIS), o mesmo estúdio por trás de franquias amadas como Disgaea, este título traz de volta a charmosa Marona e seus fantasmas em uma aventura repleta de estratégia, personalização e, claro, algumas esquisitices típicas da NIS.

Mas será que o jogo entrega tudo o que promete? E será que os problemas técnicos atrapalham a experiência? Vamos mergulhar fundo nessa análise para descobrir se Phantom Brave: The Lost Hero vale a pena!

O Que Faz Phantom Brave: The Lost Hero se Destacar?

Um Sistema de Batalha Profundo e Viciante

Se tem uma coisa que a NIS sabe fazer é criar sistemas de batalha complexos e repletos de possibilidades. Phantom Brave: The Lost Hero não fica atrás: são mais de 50 tipos de armas, 1500 habilidades ativas e passivas, e um sistema de fusão que lembra Dragon Ball (sim, você pode fundir equipamentos para criar monstros poderosos).

A jogabilidade mantém a essência do original, mas com refinamentos. O sistema de Confinação (onde Marona invoca aliados presos a objetos) foi aprimorado, exigindo mais estratégia para posicionar seus fantasmas no campo de batalha. Além disso, a movimentação foi ajustada para ser mais intuitiva, embora menos “quebrável” do que no primeiro jogo.

E se você gosta de desafio, pode começar no modo Difícil e depois migrar para o Infernal, o jogo não facilita, e isso é ótimo para quem busca um SRPG (Strategic Role-Playing Game) com peso tático real.

Customização Absurda e Rejogabilidade

Assim como em outros jogos da NIS, Phantom Brave: The Lost Hero incentiva a experimentação. Você pode:

  • Distribuir EXP livremente usando o Juice Bar, permitindo que novos personagens entrem na batalha sem ficar para trás.
  • Criar combinações malucas de habilidades graças à enorme variedade de armas e passivas.
  • Explorar masmorras geradas proceduralmente para coletar itens raros e testar builds.

Se você gosta de passar horas refinando sua equipe, esse jogo vai sugar seu tempo sem piedade.

Gráficos, Performance e Problemas Técnicos

Visual Encantador, Mas Com Gargalos

A transição de sprites para modelos 3D foi uma mudança bem-vinda, dando mais vida aos personagens e cenários. Os designs continuam fofos e cheios de personalidade, especialmente nas interações na ilha, onde fantasmas acenam e interagem com Marona.

Porém… a otimização deixa a desejar. O jogo sofre com queda de frames quando muitos personagens estão na tela, especialmente na base ou em batalhas intensas. Em alguns casos, inimigos ficam presos em loops infinitos de animação (como ficar quicando eternamente), forçando você a esperar ou reiniciar.

Além disso, algumas habilidades específicas podem travar o jogo, principalmente em masmorras. Se você usa Mad RatMulti-ThrustOmni-Spear ou Piercing Curse, prepare-se para possíveis crashes. Felizmente, a NIS já está ciente e promete patches – mas, por enquanto, é um problema real.

História, Dublagem e Experiência Narrativa

Uma Narrativa Bizarra no Melhor Estilo NIS

A história de Phantom Brave: The Lost Hero é uma sequência direta do primeiro jogo, com novos personagens e um enredo que mistura drama, comédia e absurdos típicos da NIS. Marona continua sendo uma protagonista adorável, mas agora com novas habilidades de confinação que a tornam mais ativa nas batalhas.

A dublagem em inglês é muito boa, com vozes expressivas que dão vida aos diálogos. Só prepare-se para a Apricot, uma personagem que tem um jeito chorão que pode irritar depois de um tempo.

Se você espera um roteiro profundo como Final Fantasy Tactics, pode se decepcionar. Mas se curte um tom leve, cheio de exageros e momentos engraçados, vai se divertir bastante.

O Que Poderia Ser Melhor?

UI Confusa e Falta de Informações

Um dos maiores defeitos do jogo é a interface pouco intuitiva. Descobrir quais habilidades seus personagens podem aprender é uma tarefa árdua, exigindo navegar por vários menus. Além disso, o sistema de venda de itens é bagunçado – você não pode ordenar por tipo ao vender, o que pode fazer você acidentalmente se livrar de itens importantes.

Balanceamento Oscilante

Se você abusar de fusões de equipamentos, o jogo fica fácil demais. Por outro lado, se jogar no modo “puro” (sem exploits), a dificuldade é bem equilibrada. O problema é que algumas mecânicas novas, como certas confinações, quebram um pouco o desafio, então cabe ao jogador se auto-regular.

Vale a Pena Comprar Phantom Brave: The Lost Hero?

Se você é fã de RPGs táticos profundos e cheios de customização, Phantom Brave: The Lost Hero é uma ótima pedida. A jogabilidade é viciante, a quantidade de conteúdo é absurda, e os personagens têm um charme único.

Porém, os problemas de performance e a UI confusa podem afastar jogadores menos pacientes. Se você consegue tolerar esses defeitos em troca de uma experiência estratégica rica, então sim, o jogo vale cada minuto.

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RPS Games
RPS Games
Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.

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