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No Rest for the Wicked: Um ARPG que Vale a Pena

“No Rest for the Wicked” é um ARPG isométrico desenvolvido pela Moon Studios GmbH e publicado pela Private Division que promete revolucionar o gênero, mas será que ele consegue?

Mesmo em acesso antecipado, o jogo já impressiona com seu combate bem fluido e com boas mecânicas, visuais deslumbrantes e uma narrativa bem elaborada que consegue prender a atenção do jogador.

Em resumo o jogador assume o papel de um personagem customizável, o único capaz de acabar com uma praga mortal que assola a terra de Sacra. A história, embora soar bem familiar, é bem trabalhada com diálogos ricos e um enredo que se desenvolve de maneira satisfatória com um bom ritmo.

Jogabilidade e Combate

O combate é um dos pontos altos de “No Rest for the Wicked”. As mecânicas são diversas, permitindo aos jogadores combinar ataques, esquivas e bloqueios de maneira fluida. Dependendo do seu peso a esquiva terá uma mecânica diferente, quanto mais leve seus equipamentos mais ágil a esquiva. Ao equipar algum item o mesmo muda o visual do personagem, isso pessoalmente me trás uma sensação de evolução tremenda, acho muito frustrante jogos que ao equipar uma nova armadura por exemplo não tem o visual do personagem alterado de nenhuma forma.

A cada nível que você passa é adquirido pontos para serem gastos nos atributos, podendo assim ter um personagem com status customizados a sua forma de jogar e trazendo mais profundidade a possibilidades de builds diferentes. Cada arma possui um conjunto único de habilidades, o que incentiva a experimentação e a personalização do estilo de jogo. Além disso, o sistema de progressão além do nível também é baseado em saques e melhorias de equipamentos, embora a aleatoriedade possa, às vezes, frustrar a evolução do personagem.

Um recurso bem utilizado em jogos e que aqui também é utilizado são os diários e papeis encontrados ao longo do jogo, e que dão mais detalhes sobre os eventos passados, assim como mais profundidade a quests e a história em si, mas que para muitos jogadores não passa de texto a ser ignorado.

São tantas mecânicas que algumas ficam meio que deslocadas, como o fato de minerar, cavar, pescar etc. Mesmo com contexto, não tenho certeza se acrescenta algo a experiência, minha impressão é que simplesmente é uma mecânica deslocada, poderia não ter e o jogo seria igualmente profundo e imersivo sem as pausas para efetuar tais atividades, mas acredito que seja uma questão pessoal de cada jogador.

Gráficos e Design de Som

Os gráficos são uma mistura atraente de arte desenhada à mão e animações detalhadas, criando uma estética única. As paisagens variam de praias ensolaradas a castelos sombrios, cada uma com sua própria atmosfera e desafios. O design de som complementa perfeitamente os visuais, com uma trilha sonora imersiva e efeitos sonoros que aumentam a tensão durante os combates.

Desempenho e Técnicas

No lançamento o desempenho técnico era bem inconsistente. Durante alguns momentos seja de uma ação mais intensa ou até mesmo momentos esporádicos sem um motivo aparente, eram notáveis as quedas de FPS, o que prejudicava a experiência. Rodei o jogo em uma RTX 3060Ti e o jogo performava até que bem quando os FPS se mantinham estáveis. Estou escrevendo essa análise a um mês e meio do lançamento, e é notável o quanto o jogo melhorou desde seu lançamento, a taxa de quadros ainda tem algumas oscilações esporádicas, mas nada que atrapalhe a gameplay, um ponto super positivo demonstrando o quanto os desenvolvedores estão empenhados em melhorar a qualidade como um todo e não só cumprir o que está definido no roadmap de atualizações.

Conteúdo e Rejogabilidade

“No Rest for the Wicked” oferece uma grande variedade de inimigos e ambientes, garantindo que a exploração nunca se torne repetitiva. O modo roguelike desbloqueável adiciona um nível extra de desafio, onde cada morte resulta em uma experiência diferente, mantendo o jogador engajado por mais tempo.

A exploração em si é um dos pontos mais fortes do jogo, explorar cada canto não é só uma possibilidade, é uma necessidade, o mapa é muito bom e o design se mistura fazendo com que simples passagens possam passar despercebidas constantemente, então a atenção do jogador é colocada a prova a todo momento, seja para encontrar um item escondido ou mesmo o caminho para dar seguimento a aventura.

Multiplayer e Futuro

No roadmap divulgado pelos desenvolvedores existe uma das adições mais aguardadas, o modo multiplayer, que promete expandir ainda mais as possibilidades de jogo. Embora ainda não esteja disponível, a expectativa é alta para essa funcionalidade.

Não espero muito do modo multiplayer no aspecto exploratório, digo como jogos coop onde certas partes só podem ser alcançadas com dois ou mais jogadores, porém, o PVP e até o PVE seriam muito bem vindos por conta do combate meio que no estilo souls com características bem técnicas.

Conclusão

“No Rest for the Wicked” está disponível no Steam em acesso antecipado com muito requinte e conteúdo vasto, é um título que tem um ótimo conteúdo e ainda demonstra um enorme potencial para um futuro próximo. Com sua ótima jogabilidade, seus visuais encantadores e uma narrativa envolvente, é uma adição valiosa para qualquer fã de ARPGs. Se você busca uma nova aventura com um desafio à altura, este jogo merece sua atenção.

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Nossa gameplay do começo de No Rest for the Wicked

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RPS Games
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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução e decadência do mundo dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc etc etc jogo quase tudo.