RIN: The Last Child da Space Fox Games é uma aventura envolvente que mergulha os jogadores em um mundo místico, onde assumem o papel de RIN, a última filha do Criador. A jornada para restaurar a ordem nesse universo encantado é repleta de desafios, aspectos e runas para colecionar, feitiços para criar, e poderosos chefes transformados para enfrentar. Contudo, esta experiência única não está isenta de altos e baixos.
O aspecto visual do jogo é, sem dúvida, um ponto forte. Os cenários belamente projetados criam uma atmosfera cativante, enquanto o protagonista, RIN, intriga com sua presença. A jogabilidade é sólida, proporcionando uma experiência agradável que não frustra os jogadores, diferentemente de alguns títulos semelhantes no gênero.
Entretanto, a classificação “metroidvania” pode ser um tanto enganosa. Apesar da promessa de exploração e desafios, a jogabilidade e os inimigos remetem mais aos jogos de plataforma clássicos de 8 bits do que aos esperados elementos “metroidvania”. Para os fãs acostumados com títulos como Metroid ou Bloodstained, essa discrepância pode ser decepcionante, já que a ênfase recai mais sobre obstáculos do que em combate dinâmico.
Além disso, o jogo apresenta algumas arestas a serem aparadas. O tutorial é escasso, deixando os jogadores com dúvidas sobre certas mecânicas. O momento de equipar a primeira runa é especialmente confuso, pois a informação crucial sobre comprar o slot de runa é omitida, gerando uma experiência menos intuitiva.
Não obstante essas ressalvas, considerando que RIN: The Last Child é um produto de um estúdio menor, é admirável o que foi alcançado. A narrativa envolvente e a atmosfera cativante compensam as deficiências, proporcionando uma experiência positiva e imersiva. Para os amantes de jogos de plataforma com uma pitada de desafio, RIN: The Last Child é uma jornada que vale a pena embarcar.
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