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Stray Souls Review: Uma Jornada de Terror Desafiadora e Problemática

Stray Souls é um jogo de ação e terror que, à primeira vista, parece se inspirar em Silent Hill. Desenvolvido pela Jukai Studios, o jogo prometia uma experiência assustadora e envolvente quando foi lançado no Steam, Xbox e PlayStation em 25 de outubro deste ano. No entanto, após uma análise detalhada, fica claro que Stray Souls não atinge todo o seu potencial e deixa a desejar em vários aspectos.

A história gira em torno de Daniel, um adolescente que se muda para uma casa deixada por sua falecida avó, que ele nem sabia que existia. A revelação de segredos perturbadores desencadeia uma série de eventos que o levarão a lutar contra monstros e resolver quebra-cabeças em busca da verdade. A premissa inicial é intrigante e promete uma narrativa envolvente.

A jogabilidade de Stray Souls se divide em três partes principais: quebra-cabeças, combate e exploração. Antes de abordar os problemas mais significativos, é importante mencionar alguns aspectos positivos. O jogo oferece uma variedade de notas que fornecem informações sobre o mundo do jogo, enriquecendo a história. Além disso, a lanterna do protagonista não requer recarga, o que é um alívio, e a munição é abundante, eliminando preocupações com escassez de balas.

No entanto, a experiência do jogador é prejudicada por vários problemas. O combate em Stray Souls é semelhante aos jogos de tiro em terceira pessoa, mas a mecânica de esquiva é inútil, já que os inimigos são ineficazes ou lentos demais. O jogo tenta promover a escolha entre lutar ou fugir, mas, na prática, a fuga raramente é uma opção viável, pois os inimigos perseguem implacavelmente.

Os quebra-cabeças, por sua vez, carecem de pistas adequadas, levando a momentos de frustração e confusão. A falta de orientação em alguns enigmas, como na Esquadra de Polícia, prejudica a experiência do jogador. Além disso, objetos interativos muitas vezes não têm utilidade real, o que cria um senso de desconexão entre o jogador e o ambiente.

Os gráficos de Stray Souls apresentam potencial, com texturas ambientais detalhadas, mas os modelos de personagens deixam a desejar, com texturas suaves e desatualizadas. Os designs dos inimigos são interessantes e evocam lembranças de Silent Hill, mas os numerosos bugs de animação e problemas visuais prejudicam a imersão, tornando a experiência muitas vezes frustrante.

A qualidade do áudio também deixa a desejar. A dublagem parece exagerada em alguns momentos e monótona em outros, prejudicando a narrativa. A trilha sonora, embora tenha potencial com a contribuição de Akira Yamaoka, muitas vezes falha em criar uma atmosfera envolvente, deixando longos momentos de silêncio que não contribuem para a tensão do jogo.

Além disso, Stray Souls sofre com uma narrativa abrupta e desconexa, com eventos que se desenrolam rapidamente e sustos repetidos à exaustão. A presença de bugs técnicos, como travamentos e problemas de controle, torna a experiência ainda mais frustrante. É evidente que o jogo possui potencial, mas precisa de ajustes significativos para atingir suas promessas.

Em resumo, Stray Souls oferece uma premissa intrigante e alguns elementos interessantes, mas é prejudicado por problemas técnicos, narrativa desconexa e falta de polimento geral. Se a equipe de desenvolvimento se dedicar a resolver esses problemas e refinar a jogabilidade, Stray Souls pode se tornar uma experiência mais satisfatória. Por enquanto, é um jogo que deixa os jogadores com uma sensação de desapontamento.

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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.

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