Afterimage, o extenso Metroidvania 2D da Aurogon Shanghai, oferece uma jornada complexa que se estende em todas as direções. No entanto, o desafio reside em decifrar qual direção seguir em um mundo repleto de possibilidades.
Neste título, você encarna Renee, uma guerreira de vestes brancas, sempre acompanhada por seu amigo espiritual, Ifree, um peculiar personagem flutuante com um chapéu flexível. Entretanto, o jogo não se detém nas bases narrativas comuns, como desenvolvimento de personagens e motivações claras, resultando em uma narrativa nebulosa que tenta se desenrolar enquanto você explora um vasto mapa de proporções desconcertantes.
Logo nas primeiras cenas, Afterimage introduz uma enxurrada de nomes próprios, mergulhando profundamente na história do mundo de Engardin. Este início repleto de informações acaba sendo tão sobrecarregado de detalhes que, ao invés de esclarecer, deixa os jogadores mais confusos do que se não houvesse introdução alguma.
A exploração é o ponto alto do jogo, seguindo a fórmula clássica dos Metroidvanias. Obter novas habilidades, como o salto duplo, as luvas de escalada e a capacidade de nadar, abre caminho para áreas antes inacessíveis, criando uma sensação gratificante de progresso. Afterimage é visualmente impressionante, com cores vibrantes e cenários memoráveis, como as imponentes correntes cobertas de musgo que emolduram sua trajetória. A trilha sonora pacífica acompanha a exploração, proporcionando um ambiente tranquilo.

Contudo, a narrativa é um obstáculo, obscurecendo o prazer da exploração eficaz. Nomes complexos continuam a ser lançados rapidamente pelos personagens, tornando difícil se apegar à dupla protagonista e ainda mais complicado definir a direção a seguir. É como se Afterimage, tão aberto quanto Breath of the Wild, tentasse constantemente confundir o jogador. A falta de indicadores claros no mapa e entradas de diário vagas dificultam a compreensão do caminho crítico do jogo.
A dificuldade de discernir o progresso correto resulta em viagens exaustivas. Embora os deslocamentos rápidos sejam eventualmente desbloqueados, o processo é frustrante, lembrando a sensação de Bloodborne de perder itens de cura após a morte. A falta de clareza em relação aos itens e a dificuldade nos combates desencorajam a habilidade em batalha, favorecendo o grind como alternativa.
Afterimage é uma experiência similar a um aeroporto movimentado: proporciona destinos intrigantes, mas a jornada pode se assemelhar a uma espera interminável na fila de segurança. Seu vasto mundo deslumbrante é prejudicado por uma narrativa confusa, mas a gratificação da exploração e o encanto visual ainda conquistam seu lugar.

Ao pesquisar por “afterimage Review”, este texto visa oferecer uma análise completa do jogo, abordando elementos como jogabilidade, narrativa e aspectos visuais. A complexidade da exploração e os desafios enfrentados pelos jogadores são destacados, ao mesmo tempo que a beleza gráfica é ressaltada. No entanto, a narrativa confusa e a falta de clareza em relação aos objetivos impactam negativamente a experiência. Concluindo, Afterimage é um jogo que proporciona momentos gratificantes de exploração, mas também frustrações decorrentes da narrativa e design de jogo complexos.
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