Olá, fãs de games e histórias bem contadas! Como vocês, eu vivo de olho nos próximos lançamentos, e confesso que tenho um fraco por narrativas que misturam emoção humana com cenários de ficção científica. Foi por isso que o novo trailer de Aphelion, apresentado pela DON’T NOD no ID@Xbox Showcase, não só me pegou de jeito, mas também subiu direto para a minha lista de desejos mais aguardados para 2026.
E, depois de ver o trailer “Hide to Survive” (Esconder para Sobreviver), minhas expectativas não só se confirmaram como explodiram. Vou contar para vocês por que esse jogo tem tudo para ser algo especial.
Mais do que uma Aventura: Uma História de Dois Lados
A primeira coisa que me chamou a atenção, e que a DON’T NOD domina como poucos, é a promessa de um núcleo emocional forte. Aphelion não é “apenas” uma missão de sobrevivência em um planeta alienígena. Na superfície, somos apresentados a dois astronautas da Agência Espacial Europeia (ESA), Ariane Montclair e Thomas Cross, tentando se reencontrar após o acidente de sua nave, a Hope-01.
Mas a genialidade está na forma como essa dualidade molda a jogabilidade. Ariane é a ação: ela quem vai explorar e escalar os ambientes inóspitos de Persephone. Já o Thomas está ferido do acidente, então sua investigação é mais cerebral e dedutiva. Na minha visão, essa não é só uma mudança de gameplay para variar a dinâmica; é uma forma brilhante de nos fazer viver a história por perspectivas complementares. Os segredos do planeta e a verdade por trás do acidente só serão revelados quando juntarmos as peças coletadas por ambos. É como se o jogo dissesse: “Para entender a história completa, você precisa ver por dois pares de olhos”.
O Perigo Tem Nome: “The Nemesis” e a Sobrevivência Tensa
E falando em planeta, preparem os nervos! O trailer revelou pela primeira vez o antagonista alienígena, chamado de “The Nemesis”. E que revelação!
Essa criatura, uma forma de vida inteligente que surge dos oceanos de Persephone, não parece ser um inimigo comum para ser abatido com um rifle de plasma. Pelo contrário. A sensação que tive foi a de um Alien: Isolation em terceira pessoa. A jogabilidade de stealth é enfatizada: vamos ter que nos esconder, nos esgueirar e evitar confrontos diretos para sobreviver.
Isso, para mim, é um acerto colossal. Gera uma tensão completamente diferente de um action tradicional. A pergunta deixa de ser “como eu mato isso?” e vira “como eu escapo disso?”. Essa abordagem combina perfeitamente com a premissa de astronautas despreparados para um contato hostil, elevando o medo do desconhecido a outro patamar.
Um Toque de Realidade no Meio da Ficção
Um detalhe que pode passar despercebido, mas que eu adorei, foi a colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA) para criar o emblema da missão Hope-01. Esse patch que os astronautas usam no jogo não é um design qualquer; foi criado em parceria com a ESA, ligando a rica história da exploração espacial real com a ficção especulativa do jogo.
É um daqueles pequenos toques de autenticidade que mostram o cuidado da DON’T NOD em construir um mundo crível. O patch representa Persephone (que é baseada no Planeta Nove, um corpo celeste hipotético do nosso sistema solar real) e a coragem de adentrar o território desconhecido. Simbolicamente, é a essência do jogo costurada no uniforme dos protagonistas.
Minha Visão Final: Por Que Estou Ansioso
A DON’T NOD tem um histórico sólido em mesclar narrativas profundas com jogabilidade cativante, seja em Life is Strange ou no mais recente Banishers: Ghosts of New Eden. Em Aphelion, eles parecem estar fundindo o melhor de seus mundos: a carga emocional e o desenvolvimento de personagens de suas aventuras, com a ação e a atmosfera imersiva de seus títulos de ação.
A combinação de protagonistas com gameplays distintos, um antagonista que inspira verdadeiro pavor tático e um cenário de ficção científica pé-no-chão me conquistou completamente. A cereja do bolo? Ser um título day one no Game Pass e lançar para PC, Xbox Series X|S e PlayStation 5 em 2026.
Aphelion promete não ser apenas mais uma aventura espacial. Promete ser uma jornada sobre amor, resiliência e esperança no limiar do sistema solar. E eu, por um, mal posso esperar para vestir esse traje espacial e descobrir os segredos de Persephone.
E vocês? O que acharam do trailer? Topam essa missão comigo em 2026? Deixem nos comentários!
