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Review: GUILT: The Deathless

Pessoalmente adoro jogos RPG de Ação, mas nem tanto jogos no estilo roguelite e soulslike, e eis que surge em minhas mãos a possibilidade de jogar GUILT: The Deathless, desenvolvido e distribuído pela Outer Brain Studios na steam em 28 de abril de 2022, este é um jogo denominado como Roguelike de Ação, Soulslike e RPG de Ação (necessariamente nessa ordem).

Em GUILT: The Deathless o objetivo é atravessam a traiçoeira Trilha dos Ossos através de um mundo distorcido baseado no folclore eslavo. Atualizar o personagem com novas habilidades e equipamentos enquanto luta contra abominações sobrenaturais em combate de ação em tempo real.

Suas ações podem de levar a consequências imprevistas mais tarde. Embora GUILT: The Deathless não seja um verdadeiro jogo multiplayer, pode ser uma experiência compartilhada. Uma vez que você pode entrar em um servidor online ou mesmo criar seu próprio servidor offline local. Você pode encontrar sinais de outros jogadores durante uma corrida, e as escolhas e esforços de todos têm um impacto duradouro no mundo do jogo. Isso inclui ser capaz de roubar itens deixados por outros jogadores após a morte antes que eles possam recuperá-los.

Mesmo se tratando de um jogo independente de um pequeno estúdio composto por apenas quatro pessoas, GUILT: The Deathless apresenta uma jogabilidade até que bem sólida, com boa movimentação, uma HUD limpa e organizada que cumpri bem o seu papel. A ação é típica de jogos do gênero soulslike, com barra de stamina, esquiva, travar mira no inimigo, ataque rápido ou ataque forte e magias.

No mapa o jogador anda como em um tabuleiro, e ao entrar em uma “dungeon” o jogo muda para andar no WASD, atacar com o mouse, esquivar com espaço e utilizar itens e magias com os botões respectivo de cada um, tudo muito familiar para os jogadores de RPGs de Ação ou Soulslikes mais famosos.

O trabalho visual é simples, se tratando de um jogo indie e com recursos bem limitados, a ousadia em fazer um 3D cell shade achei bem aplicada e ajuda a da um ar de menos antigo para os gráficos. No geral todo o visual em GUILT me agradou bastante, desde as cores, aos efeitos e as decisões de design.

A trilha sonora é bem condizente com o ambiente e ajuda bastante na imersão, seja quando está explorando um local, onde a música é misteriosa e calma e ao se aproximar de um inimigo a mesma ganha um ritmo acelerado ou mesmo nos locais de compra e upgrade de equipamentos e magias, onde a música é bem animada.

No menu principal os desenvolvedores fazem questão de exibir o roadmap com as futuras adições no game, fazendo de GUILT: The Deathless um Acesso Antecipado que provavelmente terá toda a atenção que um game nesse estado deve ter.

O jogo é leve, e talvez rode em configurações abaixo da exigida na página da loja, que informa apenas uma configuração: Intel Core i5-4590 ou AMD Ryzen 5 1400, 8 GB de RAM, NVIDIA GTX 970 ou AMD R9 290 e 5 GB de espaço disponível, o que também acaba sendo uma configuração bem mediana nos dias atuais, mas acredito que ainda rode em configurações bem mais modestas que essa (não pude testar).

GUILT: The Deathless me surpreendeu, o que me parece e que não importa se é a primeira ou a décima hora de aventura, sempre terá para algo novo e interessante. A complexidade da jogabilidade aumenta a cada novo nível e não deixa o jogador ficar entediado. Para os amantes de RPG de Ação / Soulslike / Roguelite temos aqui um ótimo exemplo de jogo indie promissor.

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Apaixonado por games desde sempre, tive o prazer de acompanhar grande parte da evolução dos games. RPG, Ação, Aventura, FPS, etc jogo de tudo.